Da torre me
abandono,
minha névoa
de romance.
Há um belo e
explosivo apocalipse,
boas pessoas
me pedindo ajuda
e desculpas.
Missão
cumprida, minha nave
precisa agora
me deixar pra trás –
aqui sou terra
seca, inabitável.
Viajar
galáxias até a morada
onde dedos afundem
na terra a energia
e nos
teclados só o preço do adubo.
Nestas mãos
que contam histórias,
conto os
carocinhos, agosto é 31!
Mais um dia,
mais um
não sei saio
tão vivo assim.
Mas há primaveras-ficções
que salvam
insistem na
raiz, são trepadeiras
forçam
espaço dentro de mim.
É estranha e
boba a esperança...
Setembro já
grita entre as falanges
anunciando coloridas
novidades
na minha alma
o meu jardim.
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