Lapido letras
que valem o dia de cada leão morto.
Vejo espíritos
refletidos no vidro da sacada.
A censura
sobre as letras que não dão dinheiro.
Então me
escondo, revejo prazos, e me flagro alma incompleta.
Dedicar-se,
quanto tempo pra cada coisa?
Planos me
fogem do controle feito areia solta ao vento.
Rápido, letras
fogem para marcar o papel!
Leões rugem
da cova que eu tapei com o rascunho.
Não havia o
sobrenatural pra me assustar, inspirar.
O dia
acaba, a noite vem com seu ar de ordinária.
Dedicar-se
a que se a calma convém?
Panos de
prato secam os pratos.
Roupas de
escritório escondem o pranto.
Até a tecla
off ainda foge de mim...
CRiga.
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