Necessário
às vezes fugir da segunda-feira,
uma curva à
esquerda, o sol da manhã,
à direita
cuidado com o excesso de confiança.
Não inicio
semanas com esperança de vencer.
Há uma
certa calma que me orienta,
e eu não
tenho mesmo os pés no chão.
Decidi aceitar
as roupas de guerra
até
enquanto permaneço na trincheira
deste frio
apartamento que me convém.
Também vejo
a terra prometida, o caminho,
o pó que a
gente come na nossa estrada.
A entrada
tem uma porteira capenga
que sempre
nos dará as boas-vindas.
A espera é
santa, ela canta aos ouvidos
o som que
os carros na estrada dos Romeiros
não engrena nem engana
no caminho longo até a paz.
no caminho longo até a paz.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário