Falta-me o aroma de flores selvagens,
espinho de
flor no coração,
gota de
sangue manchando o papel.
Há muito
ácido corroendo os dias
e hoje sou um
devedor aos jardins.
Inverno,
agosto, falta tempo.
Uma nova
canção, o fogo da paixão.
Falta a
tempestade me irrigando.
Sementes
secas gritam socorro.
Terra árida
vira pedra,
e eu
prefiro chorar solto no cais
a não
sentir nada mais.
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