segunda-feira, 4 de abril de 2016

O mel da ilha, o mel da mineirice

Procurar-se no destino sóbrio
reto de uma reta só,
a gente que é meio louco
acha um pouco chato
essa coisa de procurar.

Fiz um monstro na neve do inverno,
bobo monstro, bobo inverno.
O sol veio e derreteu
a minha triste fé no feio.

Na pedra a gente se acha mais,
no chão de terra bem batida
em Minas, São Paulo, na Ilha.
Eu creio é nos piratas mancos,
no seio da liberdade no mar.

Sou escravo mascavo bastardo,
a gente é meio mineiro às vezes
e se perde
querendo se encontrar...

CRiga.



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