Estamos nós
atados
sem
fraqueza e melodia.
Estamos pós-modernos
vestidos
céus
encarnados
infernos.
Se o vinho
deixa marcas
e comoção
no escuro da noite,
estamos no
açoite que estala
e obriga o
dia a caminhar
e arrastar
nenhuma poesia.
Estamos sós
amados
sem armas,
sem amantes.
Antes era
fácil,
hoje somos
restos
de velhos
dinossauros.
Se o cedro
deixa farpas
e carvão no
fogo da floresta,
somos
bombeiros e gasolina
somos a
letra promessa da menina
que queima
no tronco velho.
Estou um
dia inteiro à procura de você
entre nós, ali
escrita, escondida
atada a uma
estúpida veia entupida.
CRiga.
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