Te amo tão
primeiro amante do mundo,
tão poeta
de versos roubados e clichês
(e por isso
amor clássico verdadeiro).
Te amo
muito e tão pouco no mesmo instante,
a cada
segundo que te amo mais
(e nunca
tanto que não possa mais).
Te amo tão
destino azul e certo ao sul
tão certeza
feito o toque sutil de Deus
tão
certeiramente feito flecha tupi
que não
machuca.
Amor que encanta
feito flor colorida
na mata fechada,
feito
pássaro tristonho
que mesmo tão
triste luta e canta
a esperança
toda verde.
Te amo
feito último amante
no beijo do
último segundo
antes do
agendado fim do mundo –
que sem
coragem de acabar assim
daria mais
uma eternidade
pra
humanidade se consertar.
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