Nos
recônditos dest’alma
você se
esconde
tripudia
silenciosa
no tapete
vermelho
veludo
tarimbado.
Você irradia
feito sol
de fotografia,
posta
porta-retrato
em minha velha
escrivaninha
cedro guardado
no sótão escuro.
Tão velho
e tão vermelho
e ainda tão
teu
coração
espelho da
lua d’outono.
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