Destrua
os olhos roxos
querendo
esconder pecado,
o
mais pecado dos pecados
ousar
não ter pecado.
O
suor do santinho a caminho
daquela
fontezinha artificial
não
purifica o asfalto caro
amanhã
forrado de santinhos
de
campanha eleitoral.
Os
fogos do céu são bonitos
tão
bonitos quanto o fogo
debaixo
das saias das meninas.
Não
creio em fonte, creio no fogo
que
não mente nos olhos roxos
que
não sente por pecar
e
que vive santo, sem machucar.
O
pecado mora aqui mesmo
não
precisa procurar ao lado...
CRiga.
(Barueri, dia 24 de
junho de algum ano)
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