Haverá sempre um setembro primavera,
um flash na vida da gente...
Haverá sempre uma flor a menos
a ser eternizada na vida da lente...
Quem não esquece é que sente,
quem conta e se dá conta:
trezentos e poucos dias atrás!...
Os jornais que contam aquele dia
já não existem guardados mais,
Mas o flash de olhos verdes
e a saudade de uma boa primavera
permanecem congelados
num inverno insistente
dentro da gente.
A gente se vê
fotografando anjos e estrelas
sem chefes nem fechamentos
numa dessas pautas loucas aí do céu!...
CRiga
(Há oito anos... o
tempo passa, meu querido amigo!)
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