A entrega acaba na morte dos sentidos.
A carne que ferve incendeia segredos muito bem guardados.
Um sorriso de canto, “com licença”.
O perfume tão vivo que te encrusta,
te cimenta no banco duro da solidão.
Calafrios nas ligações elétricas.
Na pele tapete de veludo brotam doces carocinhos,
Braile de explorar o trigal esvoaçante.
Fogo na terra, raiz que não sossega!
Brotam oceanos salivando a maçã que brilha vermelha,
Úmida distraída exposta à fruteira sobre o púlpito do padre.
Não, mantenha oca a santidade!
Melhor viver assim pela metade
Eternamente ateu, sedento,
Louco poeta de belos palavrões.
CRiga.
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