Tropeçavas
anjo entre dois sexos
apesar de
Clarisse ter escrito seu nome
muito antes,
num azulzinho
céu de sonhos.
Mas fostes
pela tangente, estrela cadente
em céu de
noite igualmente azul.
No caminho,
muitas pedras,
um bichinho
tonto que assustou mamãe
e um Laércio
que soube feliz da tua vinda,
mas que não
pôde esperar-te com o colo de vovô.
Mas como todo
bom plano tangente,
passeastes
entre rio, santo e compositor.
E ficastes
Francisco, irmão de Caetano.
Ficastes
assim tão bem acomodado no ninho
que se
ciscavas com Francisco, havia Chico;
se chiavas
com Chico, salvava com Francisco.
Chico canta a
Clarisse que não vem,
Francisco
escreve a poesia que ela tem –
os dois,
meninos dos primeiros passinhos,
hoje dão
risada dos tropecinhos dela também.
Hoje, 14º
aniversário desse menininho aí – parabéns, meu querido!
CRiga.
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