Severo júri estes
teus olhos,
confesso e juro
que me arrependo!
Brincos de
argola, óculos redondos
e um jeito cobra
de cobrar as dívidas
de um passado
que não vai passar.
Mãos
segurando o queixo
num olhar de
acusação.
Linda apaixonante,
amedrontava porque
não sorria
nem vingança nem
sedução.
Na minha nuca
pesaram erros,
nem nunca
pesaram tantos assim!
Me entreguei pelo
que eu já era –
tolo homem
que rejuvenesceu
e se
arrependeu.
Só sei viver te
mandando recados
nestas bem
formatadas linhas
de
computador.
Mas meu amor,
deixa estar –
todos nós
matamos canções de amor.
Todos nós reinventamos
o iê iê iê
pra tocar naquela
mesma estação.
Todos nós temos
coração!
Adolescente é
a vontade
de cantar uma
velha canção.
CRiga.
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