segunda-feira, 28 de setembro de 2020

...o infinito!

 

Enquanto digo que leio Drummond
acho que você lê nos meus lábios
que eu queria mesmo
era roubar um beijo teu.

Roubar, não...
Talvez entre o pronunciar de “pito”
e “infinito”
apenas capturar o teu rosinha batom
num toque (ainda) sem o desejo da carne.

Depois emprestaria o livro com uma condição:
de nunca me devolveres se não quiseres
que eu roube-capture novamente
aquele teu beijo antes do infinito.

CRiga.



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