A juventude
esguia
desvia
olhares
disfarçam
sorrisos
denunciam.
É quando os
santos batem
riem
conversas
tangentes
cúmplice
gente.
Atrás das
lentes da moda
ela só pede
atenção
fala palavrão
na roda
e delicada esconde
a boca rosa.
Há uma linha muito
tênue
entre os distraídos
dedos finos
e a atenta mão
experiente
que já
explorou antigas entrepernas.
Os
experientes fogem de lado
e fumam ali a
paz cachimbal,
enquanto o
copo cambaleia incerto
na mãozinha
delicada ao balcão.
Joga fora a
bebida quente
vem, sente a
vida que acontece –
às vezes ela
fica apenas na impressão,
outras, marca
com a brasa da cumplicidade.
Se joga nos
meus braços então
sorria neste
beijo quente e não se preocupe –
tudo acaba bem,
meu bem,
esta noite e
a paixão também.
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