Faz tempo que
não venho aqui.
Há um tempo
que me consome.
Há este
lapso, perdi o lápis do coração.
Me ajuda
então, um sinal de vida,
de fumaça, a
caça ao teu perfume.
Letras sérias
me dão metade do pão,
não tem amor
envolvido, só um turbilhão.
Então me dá a
inspiração que necessito.
Há um bilhão
de motivos pra escrever,
mas estrelas
se escondem num céu profundo,
num Brasil
confuso, num coração sem rumo
e sem raiz.
Faz tempo que
não venho aqui.
Faz um tempo
desses que a gente
não sente
frio nem calor.
Nem dor. Nem
amor.
Apenas a rima
pobre
que encobre a
poesia.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário