segunda-feira, 1 de abril de 2019

O caos do silêncio


Faz tempo que não venho aqui.
Há um tempo que me consome.
Há este lapso, perdi o lápis do coração.
Me ajuda então, um sinal de vida,
de fumaça, a caça ao teu perfume.

Letras sérias me dão metade do pão,
não tem amor envolvido, só um turbilhão.
Então me dá a inspiração que necessito.
Há um bilhão de motivos pra escrever,
mas estrelas se escondem num céu profundo,
num Brasil confuso, num coração sem rumo
e sem raiz.

Faz tempo que não venho aqui.
Faz um tempo desses que a gente
não sente frio nem calor.
Nem dor. Nem amor.
Apenas a rima pobre
que encobre a poesia.

CRiga.



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