Havia um
garoto perdido que só fazia
correr atrás
dos ônibus lotados,
a juventude era
confusa demais.
Havia sua
poesia. Uma menina
com quem dividiu
seus sonhos.
A chuva era confortante.
Muita música.
Poucas descobertas.
Não havia
fada madrinha nem rei mago.
Sempre quando
chove,
os pneus dos
carros da maturidade
rangem no
asfalto hoje muito severo.
É quando cheiro
e som se misturam
na alma, querendo
resgatar aquele garoto.
É quando
pulsa o pulso louco
ao som de uma
nova canção
adolescente.
E nada mais
resta senão a festa do silêncio
tripudiando
sobre o dia amargo.
Sem madrinha
fada nem rei mago.
CRiga.
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