Há o silêncio
que dói.
O silêncio
cortante, gritante.
O que anuncia
o cinza do dia,
a incerteza,
o nada incrustado
no DNA do
minuto seguinte.
Só que
minutos viram horas.
Nem um ai, um
alô
para aliviar uma
pseudo dor.
Haveria amor
se silêncio
rimasse com paz.
O silêncio
tortura as horas.
As horas
viram o dia,
mais um jogado
à brisa poluída.
A culpa é da
cidade sem espírito
que apenas grita
buzinas e caminhões.
O silêncio é
monossílabo, é só.
Raspa na
garganta, nada diz.
Eu acho é que
ele tem é medo
de somente ser
feliz.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário