Depois
do silêncio você consegue escolher uma música que te acompanhe pelo dia. Nada
nunca será perfeito, mas há horizontes em que você pode depositar aquele brilho
escondido da alma que quer construir. Guarde pra si seus monstros, porque eles
naturalmente hibernarão à medida que o sol na linha infinita seja a meta –
porque de fato você nunca terá a luz às mãos, mais tão próximo a ela você é
mais você. E depois tudo será menor dor, mais amor, mais laboro feito abelha
cuidando de viver e dando vida aos nossos necessários jardins. Às nossas necessárias
margaridas e às nossas sementes cada vez mais crescidas frondosas árvores, um
dia tão grandes e belas não caberão mais em nosso jardim – são árvores que
nasceram para avançar as nossas cercas, em direção aos seus horizontes de sóis
de novos dias, novos tempos. E eu agradeço: se não tenho um “primeiramente qualquer
deus”, tenho gente que me acompanha. Depois do silêncio vem a vontade de falar:
o mundo sempre parece começar agora, e isto tudo é muito bom!
CRiga.
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