Liste os seus
monstros. E resista.
Leia um livro,
uma revista,
invente um
poema.
Afogue o Godzilla
no vaso sanitário.
Lave a louça,
ouça um velho Rush.
A comida está
pronta,
a semana
encaminhada,
a entrevista
editada –
espero que dê
tudo certo.
Sobraram
preparos e cervejas,
precisamos economizar
novamente.
Faltou amor,
precisamos transar loucamente.
Eu tenho medo
é do cotidiano,
ele me
devolve monstros e muito pó –
vou varrendo só
pra debaixo do tapete,
aquele redondo
que há tempos já não temos.
CRiga.
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