A vida que
segue
também mede
a resistência.
Se tem
medo, nem vai –
fica em
casa debaixo do cobertor!
Até que o
barulho ensurdecedor
das crianças
brincando na sala
te derrube
no assoalho da ilusão:
são elas as
donas de sua vontade
dos seus
passos, dos seus medos.
Quando eu
era moleque
brinquei
sozinho de matar dragões.
Meus
meninos dizimam exércitos
num jogo de
computador.
Diferenças
não fazem diferentes.
Por eles
suporto qualquer guerra,
não há
terra que eu não vasculhe
procurando
risadas, sorvetes
e as doces
conversas do jantar.
Fossem
comigo ao campo inimigo,
cantariam,
contariam piadinhas.
A batalha
seria mais linda e leve,
seria breve,
e a gente venceria.
A gente
voltaria tomando sorvete,
contando os
dragões que tiveram fim.
Quando eu
era moleque, faz tempo,
sempre quis
guerrear assim!
Muito legal adorei mto lindo
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