Como
muitos, aliás, nos comércios da vida, tem um ridículo de pensamento fraco que
todo dia bota pra fora de sua lojinha de roupa uma caixa de som ligado quase no
último volume, tocando música religiosa pra “atrair” clientela.
Quer impor
sua crença, como se todos devessem aceitar a barulheira por se tratar de música
religiosa – portanto, seria “pecado” condenar a atitude. E fraco de pensamento,
empobrecedor, porque a atitude beira ao fanatismo lunático e alienado. Não há
problema em crer, o problema é querer enfiar à força sua crença na cara e nos
ouvidos das pessoas, feito estandarte, como se fosse normal todos quererem
aceitar porque se trata de “Jesus”.
Covardia,
golpe baixo – é quase a mesma coisa que dizer a um correligionário: “irmão, venha
comprar na minha loja, em nome de Jesus”. É o famoso dízimo, só que em vez de pedacinho
do céu, leva uma peça de roupa de qualidade duvidosa.
Sem contar,
é claro, a elementar falta de educação. E ainda sem entrar no mérito da
qualidade (?) da música – todas, sofríveis, repetitivas, cansativas.
E antes que
você queira orar por mim, na sua infinita benevolência, paciência, sabedoria e
perfeição pelo que virou moda chamar-se “intolerância”, não quero nem preciso desse
teu perdão, ou de qualquer outro perdão, inclusive o “Dele”. Não perca seu tempo:
prefiro arder no meu inferno pessoal. Pelo menos ele não força barras, não é
mal educado e não engana ninguém, inclusive a si mesmo.
CRiga.
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