Rondei capitanias procurando teu vestido
entre
bananeiras, seringueiras
nas casas dos
índios confusos
cafusos.
Oh, meu amor,
onde foi
parar teu corpo
sem o vestido
chita que te dei
que tirei?...
Da intriga
das terras fundei tua capital
nas matas
virgens negras
onde não
fulguras mais.
Doce cacau,
flor de cactos
desmontei a
nau
desmenti
rumores
e voltei.
De teu
sobrara somente
semente na
mata verde
donde brotou
o amor que fizemos
à relva
molhada de um país tropical.
Odiei meu
capitão
meu sol, meu
destino.
Escrevi com
meu sangue
teu nome na
mata triste
que era
virgem
agora é
morta.
E fui embora
mundo afora
sem rumo
nem mais
idioma.
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