Se quiseres
tomar pra ti
a face da
terra que prometi,
verás minhas
pegadas eternas num rastro
que te
procuraram pelos campos mais altos da esperança.
Porque quando
parti te deixando uma promessa
a pressa era
voltar um dia a ser feliz.
Havia
caminhos opostos, encruzilhadas
malfeitores,
armadilhas e até amores.
Mas no cedro
mais antigo havia o sinal dos tempos,
a mensagem
que machucou a madeira e nos marcou:
nós vamos um
dia nos reencontrar.
Até lá, nem
valem atalhos nem trincheiras.
O caminho em
meio à mata, rosas e espinhos –
hei de
carregar o buquê de antigamente
sangrar os
dedos numa nova poesia.
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