Os noturnos
sabem bem
onde apertam
todos os calos.
Alguns
simplesmente
se calam.
Outros falam.
E falam!
Ensaiando
teorias.
Mas na
madrugada serena
quase na
primeira fornada de pão
sempre pedem
perdão.
E com a mão
acesa
incerta seta
apontada no infinito,
também pedem
sem maldade
a santa
saideira da saudade.
Para
Carlão
CRiga.
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