Eu
bebo um gole, a vida não me pede muito mais que isso agora. Não sei de trilhas,
atalhos ou trincheiras – cedo ou tarde a hora chega, e eu não vou ficar
contando estrelas. O corpo que ferve já nem sente as unhas que procuram frear a
pele que denuncia um mal. Quero logo terminar as obrigações, à noite sei mais de
mim, não saio, fico em casa, talvez um rock e mais um gole. Eu fico em mim com a
certeza que sei fazer o que me proponho, mas não sei controlar as feras feias
que forçam as grades como a Monga do Playcenter. Minha pele são as grades. Esta
vida de criação cristã me fez ter medo de lobo mau. Ele bebe comigo. Depois vai
embora, eu pago a conta, e faço de conta que Deus vai me castigar.
CRiga.
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