Desculpe
eu não tenho a energia
de
acompanhar mais as terras arraigadas
prometidas
destes
velhos discursos de início
dos
montes das bens-aventuranças.
Este
filme eu já vi, esta vontade de fazer,
de
mostrar, de sentir-se anjo de um deus,
que
sabe tudo antes da criação.
Desculpe
o bafo no teu vidro,
aqui
a respiração é realista.
Vejo
que logo você verá o sol nascer
do
mesmo jeito que ontem ele nasceu.
Este
teu novo dia eu já acordei,
arrastei
as mil pedras para ver Lázaro voltar.
Eu
já vi esta insana necessidade de provar,
de
sorrir fingindo se importar.
Desculpe
a saída pela porta de emergência
minha
ânsia é correr correr correr...
Agora
é só a tua ladeira aguda e repetida
que
por enquanto me impede de voar.
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