quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Fantasmas numa manhã de chuva


À cama como se fôssemos ainda amantes
ouvindo aquela linda balada do rock noventa.
E percebo, você não pode mais ficar
vamos embora, a noite precisa acabar.

Mudara a foto do porta-retratos
e eu te amei como da primeira vez.
E eu me vi mais uma vez o garoto bobo
num corredor de escola dizendo não.

Tudo invade feito onda reversa
depressa, coloca o disco da Marina!

Preciso sentir o cheiro da chuva lá fora
ouvir os pneus contra o asfalto molhado.

Recuperar-me o bom moço a correr nas ruas
com o tempo todo pela frente
para também acertar nos passos.

CRiga.



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