quarta-feira, 16 de maio de 2018

“Se essa rua fosse minha...”



Havia aquele “H” da hora.
Aquele “D” do dia.
Areia de ampulheta explodiria
incontrolável pelas veias
pelas peles 
e vidas à fora.

Escolheu não passar mais por minha rua.
Havia a distração do dia, a hora da decisão.
Não mais regar as flores do canteiro central.
Não mais ladrilhar o asfalto pra você brilhar. 

Culpa minha.
Garoto pequeno e bobo demais,
suas respostas tão pequenas e bobas quanto.  

Na hora H, no dia D.

Na rua R, um garoto P.

Às vezes B.

E uma saudade S.
Imemorial.

CRiga.



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