No meio da praça penitência
Na silenciosa romaria
À escadaria da catedral.
Não me bata a carteira
Não me roube a certeza
Que o meu tempo já passou.
Na via crucis ainda há uma oração
Que precisa seguir cega, sem rancor.
Tire sua graça do meu caminho
Que eu quero passar, muito devagar
Quero te comer com os olhos
Aqui do alto do meu andor.
𝐂𝐑𝐢𝐠𝐚.
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