Diz de coisas
muito difíceis de entender
de aprender.
de aprender.
Eu te dei a letra e você não leu.
Quando da
arte brota uma semente de reação
é flecha com
flecha, fogo no pavio da bomba.
É o trigal na
brisa e sua sinfonia.
É aquele
brilho do olhar, sabe,
aquele que
você até já tinha esquecido como é.
Eu te dei as
páginas guardadas
da revista
escondida no baú. Te dei o laço
daquela carta
que colei no portão dela
e ela me
vendo entre os frisos da veneziana.
Te dei a
mesma velha promessa quebrada
quando ela
não voltou a passar na minha rua.
Diz de coisas
muito estranhas de gostar.
Eu te dei
quente e frio, nunca morno.
Quando da
arte cai a árvore centenária
por causa de
um vento de setembro
é porque uma
semente um dia brotou
com tempo de
florescer.
Com alma de
apreender.
CRiga.
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