Pés no chão. A
perna precisa voltar
a ser maior
que o passo.
Nem pensar
então na cor da madeira pura
a quentura
que a gente inventou
com o fogo do
bom gosto.
Esse ritmo tá
é fanqueando nosso rock,
suores frios aguando nossa cerveja.
Não é questão
de se contentar com pouco:
louco é quem
para no tempo da certeza
enquanto o Tempo
atualiza os sinônimos.
Pés no chão
acertam o caminho.
Mais um vinho
de safra nos espera
na esquina de
quebrar contratos
e mudar
retratos de lugar.
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