Uma
cicatriz que sangra
A
cada gracejo fútil da menina maquiada
Na
academia amarrada inútil à câmera de um celular.
Playboys
bombados e seus carros tão caros de luxo, são lixo.
Continuam
a matar nas avenidas
Apenas
formigas em seus quintais.
A
gente quer inventar uma palavra de elogio
Pras
lindas putas novas dos mesmos cais de sempre.
Longes
dos caos, do que não serve
Do
que que não entra na conta
No
faz de conta
Nem
na ponta do batom compartilhado.
Tanta
coisa que nos vence pelo cansaço
Que
a voz é só um compasso rouco na madrugada quente
Doente
Quando
a gente desiste de gritar.
CRiga.
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