segunda-feira, 27 de maio de 2024

Desesperança

 


Uma cicatriz que sangra
A cada gracejo fútil da menina maquiada
Na academia amarrada inútil à câmera de um celular.

Playboys bombados e seus carros tão caros de luxo, são lixo.
Continuam a matar nas avenidas
Apenas formigas em seus quintais.

A gente quer inventar uma palavra de elogio
Pras lindas putas novas dos mesmos cais de sempre.
Longes dos caos, do que não serve
Do que que não entra na conta
No faz de conta
Nem na ponta do batom compartilhado.

Tanta coisa que nos vence pelo cansaço
Que a voz é só um compasso rouco na madrugada quente
Doente
Quando a gente desiste de gritar.

CRiga. 




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