terça-feira, 24 de agosto de 2021

Se o poema é de amar

 


Quando você sorria
até o pescoço dizia eu te amo.

Você vivia pra frente.
Corria pra minha lente. 

As rimas eram fáceis
e os flashes tão sinceros.

Virava as costas, tempestade:
as ondas de um lindo mar castanho
eram o cheiro de hera das sereias.

A pele do delicado rosto porcelana
dava a cor mais verdadeira
no batom vermelho de sabor num beijo.

E o sempre doce hálito de cereja!...

Teu aroma agora é apenas um drops
rivalizando com o frescor da hortelã.

CRiga.




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