A moça canta tão doce
palavras que não sei –
covardia é discutir amor
com uma cantora francesa.
Triunfo nem Eiffel,
nada rima sobre o papel que assumo.
Lábios em bico pronunciam erotismos.
Olhares furtivos me convidam à alcova.
A moça canta tão segura
tudo o que quero imaginar –
varia entre Notre-Dame e uma cruz
e os becos charmosos da Cidade Luz.
Sob o arco ou a torre
a rima pobre é barco ou porre.
Covardia é faltar elegância pra te cantar
e enrolar as línguas num idioma só.
CRiga.
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