Porque agora
há noite ainda.
Paladar de deuses insones
recitando estrelas
de desejos pueris.
Faz tempo que a madrugada chama
ama segura sincera silenciosa.
Boca preta cheia de dentes perfeitos
que te come a alma mastigando poemas.
Besouros não gostam da luz amarela.
Abre a janela, vem pro jardim –
tem satélite, cadente e uma brisa.
Abre a camisa, seja valente.
Dá de beber ao poeta insolente
cujo prazer no gole profundo
goza o fim do mundo
numa eterna noite quente.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário