terça-feira, 25 de agosto de 2015

Notícias do Brasil







Triste é a nação que implora notas azuis dos “professores” destas tais agências de investimento. Triste submeter-se refém a esta coisa imaterial do especulation – o falso inglês ajuda a fazer acreditar que isso de fato vai mudar a vida de todo mundo.

Triste ver que o retrato do Brasil de hoje é Lindbergh Farias sorrindo ao lado de Collor – pior, sabendo que o “líder cara-pintada” também está metido na lama da corrupção.

Triste ver gente implorando pela ajuda do governo nas agências em greve do nascido-falido INSS – ou você acha que três meses sem pagar benefícios também não é lucro pro governo depois fazer política e brincar de novo com a vida das pessoas?

Brincar com a vida das pessoas... Quanta gente desempregada porque a ganância pelo poder em tempo de voto escondeu a crise e adiou os “ajustes”. Bem da verdade, até esta “oposição” que denuncia a brincadeira – cá pra nóis! – faria a mesma coisa. Afinal, o poder dá esquemas muito mais interessantes.

Por isso que não leio artigo de jornal escrito por político. Carregado, cheio de argumentos que enchem o peito de qualquer um que não esteja no poder. Mas que carregam em si a vontade verdadeira de estar sendo criticado – mas na cadeira principal, colhendo os “trocos” dos mesmos esquemas.

Triste ver que usam sempre a palavra “democracia” contra a palavra “golpe”, como se na primeira conseguíssemos enxergar a resolução dessa patifaria de brincadeiras. No golpe também não se enxerga positividade. Mas como não desejar a morte dessa gente mofada que mente, desvia, esconde, corrompe, ostenta... enriquece?

Como não aprovar o ato do cliente da Nextel que destruiu a fachada de uma loja no Rio, porque não conseguia cancelar a porra do seu plano?

Como não sorrir de cantinho quando, no interior de Rondônia, 300 param uma viatura, tiram o estuprador de lá e o matam a pauladas e pedradas? – ele violentou uma menina de 9 anos e matou a facada o irmãozinho de seis anos que tentou defendê-la.

Mais triste de tudo é não ter alguém ou algo em que acreditar. É daí que nascem as manifestações da “justiça” popular.

E é triste querer que essa mesma justiça dê jeito nos caras-de-pau. Triste, porque voto, por enquanto, não é arma nenhuma da democracia de um Brasil perdido e melancólico.

Até protestar é algo que se deve tomar cuidado hoje em dia pra não se manchar – a tal oposição abraçou o dia 16 de agosto, tomando para si a missão de “convocar o povo às ruas” – ora, ora, vão à merda, cambada de gente oportunista!

Não ao golpe. Não à violência. Mas “sim” a quê?

CRiga

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