Tempo que
volta,
noite que a
alma fria quer se esquentar
num meio
calor fora de época.
Noite de
falar com estranhos.
O domínio
sobre as paixões
não interessa
mais
que a brisa
de um outono preguiçoso
escrevendo
algo que não seja a correção
da repetição
dos dias.
Havia a noite
seca e fria,
poesia pronta
pra se apaixonar de novo.
Havia a
necessidade pura e simples
de
encantar-te com um verso nem que fosse velho.
Eu só preciso
me apaixonar de novo
pelas coisas
que sempre fizeram de mim
este poeta de
infernos astrais.
CRiga.
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