As cadeiras e bancos estão se acabando.
Ficam tão sozinhas e sozinhos
que tão bem acompanhados.
O fogão era vermelho vermelhão.
Trincou saudades tuas um braço na panela
outro na cintura senhora cozinheira.
Dá dó quando junta pó.
Quando o nó não desata mais
e as teias viram só algodão doce.
Aquele pé de fruta esperou a água.
Na pedra da fonte o escorpião estátua
denuncia sua espera quando o sol nos salvou.
Mas a lebre tá sempre ali!
É o espírito da terra que te olha
sorri pululando boas histórias.
Vem pro mato,
que a morte espreita!
Vem logo, deita.
O pau velho que segura a cama
ainda declama um final feliz.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário