Acho que espremi tanto tanto minh’alma
Bagaço podre pobre na sarjeta fim de feira.
Remexi lixo na esquina escura
Algo que pudesse me alimentar
Luz e calor
Queimar, me encontrar.
Virei de costas pra não revelar os meus segredos.
Bobos segredos sem tempo, quem não sabe,
Quem vai querer saber?
A amargura às vezes paga a conta
De um sono justo que revisita
O tempo da poesia.
CRiga.